ENCONTRO PEDAGÓGICO 2017.1

TEMA: O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM: UM DESAFIO PARA O DOCENTE

APRESENTAÇÃO

Na noite de abertura do Encontro Pedagógico de 2017.1, teremos a palestra magna MUDANÇAS EM TEMPOS DE CRISE: COMO TRANSFORMAR A CRISE EM OPORTUNIDADE? A palestra tem como objetivo reconhecer o cenário econômico brasileiro hodierno e suas peculiaridades, bem como as possibilidades de enfrentamento de tal realidade, ressignificando o espaço acadêmico e de atuação da Gestão, da Coordenação e do Docente.

Nos dias que seguirão com as atividades do Encontro Pedagógico 2017.1, teremos discussões que são produtos do diagnóstico da Coordenação de Apoio a Docentes e Discentes – CAP e das Coordenações de Cursos, uma vez que foram identificadas necessidades específicas que impõem a sistematização de intenções de natureza pedagógica e de diálogos pontuais:

– para o Curso de FARMÁCIA: METODOLOGIAS ATIVAS PARA O ENSINO FARMACÊUTICO

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Farmácia, o Conselho Federal de Farmácia, o Projeto Político Pedagógico Institucional do IFES e o Projeto Político Pedagógico do Curso de Farmácia são parâmetros para a formação do profissional, pois tratam sobre o perfil do farmacêutico, fundado em um referencial que valoriza competências e habilidades.

Competências e habilidades resultam de um trabalho bastante específico das metodologias ativas, ou seja, de uma metodologia problematizadora, que valoriza a interdisciplinaridade, resultando do desdobramento metodológico alunos críticos, criativos, autônomos, humanizados etc.

– para o Curso de DIREITO: CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E POSSIBILIDADES AVALIATIVAS

Critérios de avaliação são essenciais para o desdobramento de qualquer sistemática de avaliação, pois são eles que nortearão o olhar docente sobre as competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo discente, tendo como produto um perfil profissional.

Os critérios de avaliação deverão ser estabelecidos antes da elaboração de qualquer prova ou atividade avaliativa, ou seja, antes até da elaboração de qualquer situação problema, de qualquer pergunta, contribuindo para a emissão de um juízo fidedigno quando da análise/ correção da avaliação. O que se avalia não é quantitativo, mas qualitativo, ou seja, o conhecimento específico sobre um dado objeto.

– para o Curso de ENFERMAGEM: POSSIBILIDADES AVALIATIVAS e DEMANDAS ENADE

A avaliação, que é de diversas naturezas e tipos, deve resultar de um currículo que tem em si competências e habilidades a serem desenvolvidas. Sendo assim, a prova é somente um dos muitos instrumentos avaliativos.

A avaliação é influenciada pelo currículo, mas também o influencia com suas naturezas e filosofia. Permite um olhar sobre o processo, que é de ensino e aprendizagem. Logo, favorece um diagnóstico sobre o rendimento docente e discente, possibilitando intervenções, no sentido de recuperar e manter aprendizagens.

No Instituto Florence de Ensino Superior, a avaliação harmoniza-se, em referencial, com a proposta ENADE de prova, tendo na estrutura de qualquer um dos seus tipos de avaliação enunciados complexos, interdisciplinarizados por contextualização, problematização e flexibilização, com fins de que o discente, por autonomia intelectual, criatividade, criticidade e conhecimento, organize seus esquemas mentais para responder aos desafios que lhes são apresentados. A ideia é de desdobramento da inteligência, considerando o cenário real de sua existência.

– para o Curso de ODONTOLOGIA: TRABALHO EM EQUIPE E RELACIONAMENTO INTERPESSOAL

Todo trabalho humano é caracterizado pelas parcerias diretas ou indiretas que são estabelecidas em meio ao processo de elaboração e execução de ideias. Assim, compreende-se que o homem não apresenta condições reais de trabalho sem o auxílio, em algum momento, de outro ou outros, de uma ou muitas coisas que não foi/ foram produzida/ produzidas por ele, basta, a exemplo, considerar as etapas da execução de tarefas.

Neste sentido, conviver com o outro, ainda que em cenário meramente profissional, exige a maturação de uma inteligência que chamamos de emocional. Tal competência permite a manifestação de comportamentos que resultam na percepção de que o espaço individual termina quando o espaço do outro surge, mantendo-se, obviamente, a identidade própria de cada uma das partes envolvidas em meio ao relacionamento.

O sentimento de pertencimento ao grupo, a ideia de que os objetivos/ metas são institucionais e de que trabalhamos em favor da conquista do ideal do espaço empregador, o entusiasmo em ajudar para que a tarefa seja concluída, o entendimento de que não somos verdadeiramente autossuficientes etc. contribui largamente para o desenvolvimento de trabalhos em equipe.

Posto isto, acreditamos que estamos contribuindo para a efetivação do trabalho pedagógico dos Cursos de Graduação da IES, considerando a intervenção que, por ora, nos propomos a fazer, respeitando os pressupostos da política e filosofia do IFES.

Aproveitamos a oportunidade para desejar, mais uma vez, um excelente semestre de trabalho a todos.

 Alexsandra Gomes Barros

Coordenação de Apoio Pedagógico aos Docentes e Discentes do Instituto Florence de Ensino Superior

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DO ENCONTRO PEDAGÓGICO 2017.1
 

 PENSAMENTO
 “Eu quero desaprender para aprender de novo. Raspar as tintas com que me pintaram.
Desencaixotar emoções, recuperar sentidos.”
Rubem Alves