Professor da Florence ressalta importância do autoexame para prevenir o câncer de boca

Professor da Florence ressalta importância do autoexame para prevenir o câncer de boca

Silencioso, o câncer bucal mata mais de 6 mil brasileiros todos os anos
Graduação | 07/07/2021
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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), mais de 15 mil brasileiros são afetados pelo câncer bucal por ano, dos quais 6 mil acabam morrendo. Boa parte dos óbitos ocorre pela demora no diagnóstico, pois mais da metade dos casos são descobertos em estágios avançados.

Segundo o professor do curso de Odontologia da Faculdade Florence Diego Souza, o câncer da boca (também conhecido como câncer de lábio e cavidade oral) é um tumor maligno que afeta lábios, estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca, língua (principalmente as bordas) e a região embaixo da língua. “É uma patologia maligna igual a qualquer outro evento oncológico, que afeta o sistema estomatognático, região de cabeça e pescoço”, afirma.

Faça o autoexame

O professor Diego conta que o câncer de boca é silencioso e muitas vezes indolor. Por isso é fundamental o autoexame para evitar que a doença seja apenas detectada em estágios mais tardios. “Nós recomendamos o autoexame da cavidade bucal, dessa região de pescoço, submandibular, onde tem os linfonodos, observando qualquer tipo de alteração que possa estar persistindo por um tempo prolongado. Uma boa higiene bucal, evitando se expor ao sol de forma demasiada, sem proteção. Diminuindo a ingestão de bebidas alcoólicas. Através de preservativos para evitar doenças sexualmente transmissíveis, como HPV, que é um fator de risco muito grande. Existem diversas frentes que eu posso estar policiando para que eu consiga prevenir o câncer de boca”, explica.

Tratamentos

De acordo com o professor Diego, para identificação da doença, o primeiro passo é a realização de uma biópsia. “A biópsia é um procedimento cirúrgico para a remoção de um fragmento dessa lesão, ou dependendo da extensão dela, até ela por inteiro para que seja mandado para laboratório para realizar um exame histopatológico, a partir daí vamos ter mesmo a confirmação de que patologia é, de que tipo de câncer se trata”, conta.

O professor ainda explica que na grande maioria das vezes o tratamento é cirúrgico, tanto para lesões menores, com cirurgias mais simples, como para tumores maiores. A radioterapia e a quimioterapia são indicadas quando a cirurgia não é possível ou quando o tratamento cirúrgico traria sequelas funcionais importantes e complicadas para a reabilitação funcional e a qualidade de vida do paciente.

Nos casos mais complexos, além do tratamento cirúrgico, é necessário realizar sessões de radioterapia para complementar o tratamento e obter melhor resultado curativo.

Principais sinais e sintomas

O professor Diego Souza explica que os sintomas do câncer de boca surgem de forma silenciosa e, pelo fato de não haver dor, a pessoa pode demorar a buscar tratamento, sendo a doença diagnosticada, na maioria das vezes, em estágios mais avançados. Os sinais e sintomas indicativos de câncer de boca variam de acordo com o grau de desenvolvimento da doença, sendo os primeiros sinais: feridas na cavidade oral que não cicatrizam em média com 15 dias sem causa aparente para persistência; manchas vermelhas ou brancas nas gengivas, língua, lábios, garganta ou revestimento da boca; pequenas feridas superficiais que não doem e que podem ou não sangrar; irritação, dor na garganta ou sensação de que algo está preso na garganta.

Em estágios mais avançados, os sintomas evoluem para: dificuldade ou dor ao falar, mastigar e engolir; caroços no pescoço devido ao aumento das ínguas; dor em torno dos dentes, que podem cair facilmente; mau hálito persistente; perda súbita de peso.

“Se esses sinais e sintomas persistirem por mais de 2 semanas, é recomendado consultar com o especialista, no caso um estomatologista, para avaliar o problema, fazer os exames necessários e diagnosticar a doença, iniciando o tratamento adequado”, explica o professor Diego Souza.

 A importância da prevenção

O professor Diego finaliza reforçando a importância da prevenção para evitar o câncer de boca. “O ideal é que as pessoas procurem um especialista a cada seis meses ou pelo menos uma vez por ano. Também é necessário que se faça o autoexame: pare em frente ao espelho, verifique o lábio superior e inferior, verifique a língua e tente enxergar o céu da boca. Ter uma boa higiene bucal também é fundamental, além de evitar fatores de risco como evitar exposição ao sol, bebidas alcoólicas e o fumo. Todas essas coisas, se você prevenir, controlar, é essencial para se prevenir do câncer de boca”, finaliza.

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