Docente comenta sobre a importância da Fitoterapia e do uso consciente das plantas

Docente comenta sobre a importância da Fitoterapia e do uso consciente das plantas

A fitoterapia é o recurso de prevenção e tratamento de doenças utilizando plantas
Farmácia | 16/07/2021
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A Fitoterapia é, do ponto de vista etimológico, a “terapia pelo vegetal” ou “do mundo vegetal”. Reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como uma terapia tradicional, apoiada pela medicina não convencional, ela é, cada vez mais, utilizada na sociedade ocidental.

A professora Kallyne Bezerra, coordenadora do curso de Farmácia da Faculdade Florence e Coordenadora Estadual do Programa Farmácia Viva Hortos Terapêuticos da Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão, explica que a fitoterapia é o produto que vem das plantas medicinais. “Ela funciona como adjuvante a alguns tratamentos, como também pode ser utilizada sozinha, sendo que ela vai servir para uma ou mais patologias, dependendo do sistema que ela vai atingir”, destaca.

A professora Kallyne conta que o objetivo de fazer um tratamento com fitoterápico é diminuir os efeitos colaterais. “Ele é isento de efeitos colaterais quando comparado ao medicamento alopático”, explica.

O primeiro sistema de Fitoterapia foi desenvolvido há cerca de quarto mil anos, na Índia. Hoje em dia, o uso das plantas com fins curativos ocorre em todo o mundo. A verdade é que grande parte dos medicamentos, – cerca de mais de um terço – conhecidos como químicos ou alopáticos que hoje em dia são utilizados são derivados de plantas. É o caso da aspirina, por exemplo. O ácido acetilsalicílico é um composto do salgueiro transformado quimicamente. A morfina feita de sementes de ópio e até as pílulas anticoncepcionais tendo o seu composto origem no inhame selvagem.

Ao contrário do que acontece com os medicamentos – que extraem da planta apenas o seu princípio ativo (ou seja, uma pequena parte), a Fitoterapia utiliza a planta por inteiro ou grande parte dela. Esse método terapêutico faz uso de algas, bolbos, raízes, flores, cascas, folhas, sementes e até de plantas selvagens, especiarias, frutas e vegetais.

Kallyne Bezerra, coordenadora do curso de Farmácia

Segundo a professora Kallyne, as ervas medicinais podem ter propriedades anti-inflamatórias, anti-bacterianas, anti-fúngicas, entre outras, ou uma ação calmante, fortificante, sedativa ou estimulante. “A Fitoterapia tem sido utilizada para aliviar sintomas de doenças crônicas como as alergias, a asma, a cistite, a depressão, nevralgia, bem como algumas doenças do aparelho digestivo, entre outras”, conta.

De acordo com a OMS, são utilizadas mais de 20 mil plantas, em todo o mundo, graças às suas propriedades medicinais. Mas apenas cerca de duas a três mil têm sido estudadas cientificamente. Por isso, importa ainda referir que, muito embora se trate de um método com recursos bem naturais, a Fitoterapia é segura quando usada de forma correta – respeitando sempre a dose recomendada e tendo em atenção que nem sempre pode ser misturada com outros medicamentos.

A professora Kallyne comenta que, se pensar em recorrer à Fitoterapia, não deixe de consultar um especialista. “Eu sempre recomendo, como farmacêutica e fitoteraupêtica, que procure o profissional habilitado, que, além de entender das plantas medicinais, entenda da prescrição do fitoterápico, que não é algo comum e que não são todos os profissionais que podem prescrever. Na orientação dos fitoterápicos é importante que se tenha conhecimento da patologia, dos medicamentos que o paciente já usa no cuidado com a interação medicamentosa, que pode ser benéfica, mas também pode causar problemas”, explica.

Por fim, professora Kallyne comenta que a fitoterapia não é apenas uma prática integrativa, mas sim uma opção terapêutica. “É bom ressaltar isso, que o fitoterápico é uma opção terapêutica, não é uma alternativa e que funciona, basta utilizar a posologia correta, procurando o profissional que tenha conhecimento e que ele possa, junto à prescrição do médico, atender aquele paciente com o fitoterápico adequado, respeitando a prescrição médica, mas também utilizando associada”, finaliza.

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