Confira dicas para aproveitar ao máximo o ensino remoto

Confira dicas para aproveitar ao máximo o ensino remoto

Diretor Acadêmico da Florence dá dicas para adaptação ao modelo remoto de ensino
Graduação | 12/03/2021
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Há algo que promete unir a humanidade diante do enfrentamento à Covid-19: a constatação de que o aprendizado é essencial para a nossa sobrevivência. Além do conhecimento científico ter sido a esperança para o encontro de uma vacina, a suspensão das aulas presenciais na maioria dos países do mundo mostrou a importância dos espaços de construção do saber.

De repente, estudantes, professores, funcionários e gestores já não podem estar lado a lado dividindo o espaço de uma instituição de ensino e todos passam a vivenciar a experiência inédita do ensino remoto em massa. Então, fica evidente que aprender é muito mais complexo do que simplesmente transmitir informações.

Antes mesmo de entrarmos em período de pandemia, o ensino remoto já crescia em nosso país. “Estamos diante de uma oportunidade fantástica porque a pandemia acelerou um processo que já estava em curso, de integração entre a tecnologia e a educação”, explica o Diretor Acadêmico da Florence, Thales de Andrade

Porém, é extremamente comum que algumas pessoas tenham dificuldade em aprender no ensino remoto. Thales de Andrade, dá dicas para aproveitar ao máximo as aulas no modelo remoto de ensino.

1) Seja uma pessoa organizada

Algumas pessoas têm dificuldades em manter uma rotina organizada, mas, com um pouco de disciplina, todos podem melhorar nesse aspecto. O Diretor Acadêmico da Florence dá a dica: “Trace o melhor horário para estudar todos os dias e respeite esses horários, além disso, faça um cronograma de estudos e cumpra com cada uma das etapas. Tenha bem claro em sua mente as datas de entrega de trabalhos, lembre-se delas e esteja pronto para elas”, aconselha.

2) Entenda bem a plataforma de estudos

Esse é um ponto importante. As aulas acontecem em uma plataforma de estudos e, por isso, você precisa dominar a ferramenta. “Explore esse universo, veja todas as funcionalidades do sistema, entenda onde está cada conteúdo. E, é claro, se tiver alguma dúvida sobre algo, bata um papo com a instituição”, explica Thales.

Thales de Andrade, diretor acadêmico da Faculdade Florence

3) Siga as orientações do seu professor

Thales de Andrade conta que é importante os alunos irem além do que é ensinado em aula. “Existem pessoas que se contentam somente com o que o professor diz durante a aula, mas tem aquelas que são curiosas. Elas vão atrás das leituras indicadas pelo professor, buscam artigos relacionados e mergulham no universo do aprendizado. E se você acredita não se encaixar nesse segundo modelo, não se preocupe: nunca é tarde para começar! Por isso, cada uma das dicas que seu professor compartilhar com você merece ser seguida e explorada”, conta.

4) Em caso de dúvidas, pergunte

Além disso, o Diretor Acadêmico da Florence ressalta a importância dos alunos não deixarem dúvidas após o fim da aula. “No ensino remoto existem ‘n’ formas de sanar dúvidas, como chat, e-mail, entre outras. Veja quais possibilidades existem na sua plataforma de estudos para sanar dúvidas com os professores e utilize muito dessa opção. Não vá para a próxima aula com dúvidas da aula anterior”, recomenda.

5) Esteja descansado

Por fim, Thales de Andrade lembra da importância de respeitar o descanso pessoal. “É sempre importante lembrar: da mesma forma que é preciso respeitar o seu cronograma de estudos, é preciso cuidar do seu momento de lazer e de descanso. O seu cérebro absorve muito mais conteúdo quando você está descansado, pronto para aquela aula. Portanto, tente dormir 8 horas diárias, respeite seus momentos de lazer. Essa dica é essencial para o estudante aumentar o rendimento”, explica.

Estudantes da Florence têm se adaptado

Com a mudança no modelo de ensino, os estudantes também precisaram se adaptar. Paula Carneiro, por exemplo, estudante do 5º período de Nutrição, precisou se adequar à nova rotina. “No começo da pandemia foi bem difícil o estudo remoto, pelo fato de sido uma mudança muito brusca.  Por causa desse cenário, o meu rendimento em relação aos estudos caiu bastante. Com o passar do tempo vi que teria que me acostumar com esse novo normal”, revela.

Para ajudar na adaptação à nova rotina, ela realizou algumas ações simples. “Comecei a traçar metas de horas e disciplinas, passei a pesquisar videoaulas no YouTube, cursos on-line, e me dediquei mais em estudar por livros, coisa que não fazia antes da pandemia. Com isso, meu entusiasmo pelos estudos voltou e agora consigo ter mais rendimento. Hoje me sinto melhor do que antes da pandemia”, afirma.

Já para Gleyzangela Muniz, também estudante de Nutrição, a adaptação do estudo remoto foi bem tranquila. “Consegui me adaptar superbem. Não me senti prejudicada no aprendizado. Cada professor desenvolveu novas ferramentas, através do uso da tecnologia para deixar as aulas mais dinâmicas e proveitosas”, diz.

A estudante do 3º período de Enfermagem, Maria Lígia Amorim, conta que a adaptação ao ensino remoto aconteceu de forma gradual. “No começo não foi fácil porque eu não sabia como funcionava e não estava preparada para essa mudança tão rápida, até pra enviar trabalhos era difícil e é muito diferente assistir aula remota, tem que prestar muito mais atenção e se dedicar mais ao estudo. Nessa mudança toda tive que mudar minha maneira de estudar, procurar métodos que me ajudem mais e me adaptar a esse novo ensino. Agora já estou com menos dificuldades e conseguindo ter um bom rendimento nos estudos”, conta.

Dedicação da Florence

O ensino remoto, escolhido pela Faculdade Florence para este momento, teve dois objetivos principais: preservar a saúde de estudantes, professores e colaboradores, e não afetar o calendário acadêmico. “Nós entendemos que cancelar ou adiar o semestre, por exemplo, envolveria muita coisa. A formatura, a vida financeira, futuras oportunidades de trabalho e planos da vida pessoal dos nossos estudantes”, explica Thales

Neste momento, a Florence tem respeitado as medidas de prevenção à Covid-19 determinadas pelo Governo do Estado e está dedicando esforços aos conteúdos teóricos. “Estamos lidando com a vida dos nossos estudantes, professores e colaboradores, então o cuidado tem que ser grande”, completa Thales.

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