O Dia Mundial do Veganismo ou Dia Mundial Vegano (World Vegan Day, em inglês), comemorado no dia 1º de novembro, celebra a consciência vegana, ou seja, um ato de protesto contra o consumo de produtos de origem animal. No estilo de vida vegano não há consumo de alimentos e produtos de origem animal e derivados, como leite, ovos e cosméticos, por exemplo.
Segundo pesquisa do Ibope de 2018, 14% dos brasileiros (cerca de 30 milhões de pessoas) se dizem vegetarianos. Os adeptos mostram um estilo de vida equilibrado e nutricionalmente substancioso, que preserva espécies e contribui para o desenvolvimento, incluindo a compaixão para com os animais, o impacto ambiental e, claro, as preocupações com a própria saúde.
“Com a exclusão do consumo de alimentos de origem animal, como carnes, leites e derivados, é perceptível alguns benefícios para a saúde, principalmente na área cardiovascular, pois colabora com a redução do consumo de gordura saturada e colesterol, que são nutrientes presentes nos alimentos de origem animal e estão relacionados ao excesso de peso. Além disso, diminui o risco cardiovascular com a maior inclusão de alimentos de origem vegetal, como as frutas e as hortaliças, grupos caracterizados pela oferta de fibras, vitaminas e minerais”, explicou a professora Eduarda Gomes, do curso de Nutrição da Faculdade Florence.
Em contrapartida, a docente alerta que tem sido comum no contexto do veganismo, assim como na alimentação onívora, a inclusão de alimentos ultraprocessados que normalmente têm elevada quantidade de sódio, açúcares e gorduras saturadas. “Com a substituição dos alimentos de origem animal por alimentos veganos ultraprocessados, os benefícios do veganismo na nutrição não são tão evidentes”, alertou.
Por isso, conforme alerta a docente, antes de iniciar o veganismo é preciso fazer uma consulta especializada com um profissional em nutrição, que elaborará um plano alimentar específico às suas necessidades.
