Florence alerta para a importância do diagnóstico e prevenção de hepatites virais

Florence alerta para a importância do diagnóstico e prevenção de hepatites virais

Campanha do Julho Amarelo se dedica à luta contra as hepatites virais
Enfermagem | 15/07/2022
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Milhões de pessoas no Brasil são portadoras do vírus da hepatite B ou C e não sabem, de acordo com o Ministério da Saúde. Por isso, visando reforçar e conscientizar a população sobre a importância de buscar o diagnóstico e a prevenção das hepatites virais, a Faculdade Florence adere à campanha “Julho Amarelo”.

A professora do curso de Enfermagem, Kelly Portela explica sobre essa doença. “A hepatite é a inflamação do fígado, e na maioria das vezes é causada por um vírus, mas existem outras causas que podem levar o indivíduo a desenvolver a Hepatite, como por exemplo, o uso excessivo de medicamentos, assim como também de bebidas alcoólicas, ou até alguma alteração auto imune. Seus tipos mais comuns são causados pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, mais frequentes na África e na Ásia”, explica.

Profa. Kelly Portela

A detecção e o tratamento feitos de forma precoce podem evitar o agravamento da doença para cirrose hepática ou câncer de fígado. Por isso, é tão necessário fazer os exames de rotina. O diagnóstico da doença pode ser feito por testes rápidos ou por exames laboratoriais.

Sintomas

A hepatite é uma doença silenciosa, que nem sempre apresenta sintomas e que mata, mas que, se diagnosticada precocemente, tem cura.

Quando os sintomas estão presentes, podem se apresentar da seguinte forma:

Sintomas mais comuns da hepatite A e B: dor ou desconforto abdominal; dor muscular; fadiga; náusea e vômitos; perda de apetite; febre; urina escura; amarelamento da pele e dos olhos.

Sintomas mais comuns da hepatite C: dor ou inchaço abdominal; fadiga; náusea e vômitos; perda de apetite; febre; urina escura; coceira; amarelamento da pele e dos olhos; sangramento no esôfago ou no estômago.

Prevenção

A professora conta que para ocorrer a prevenção, é preciso entender a causa. “A vacina é uma forma de prevenção contra as hepatites do tipo A e B e é disponibilizada gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS). Quem se vacina para o tipo B se protege também para hepatite D. Para os demais tipos de vírus, não existe vacina, mas o paciente pode realizar o tratamento indicado pelo médico”, explica a docente.

Confira outras medidas de prevenção:

Hepatite A: Lavar sempre as mãos, consumir água tratada, evitar contato com esgoto aberto.

Hepatite B: Usar preservativo nas relações sexuais, não compartilhar objetos de uso pessoal como lâmina de barbear, escova de dente, material de manicure, entre outros.

Hepatite C: Usar preservativo nas relações sexuais, não compartilhar itens que possam ter entrado em contato com sangue de outras pessoas.

Hepatite D: Usar preservativo em todas as relações sexuais, não compartilhar objetos de uso pessoal.

Hepatite E: Lavar sempre as mãos, consumir água tratada e cozinhar bem os alimentos.

Julho Amarelo

A campanha faz referência à data 28 de julho, Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, instituído pela Organização Mundial da Saúde. Por meio da Lei Nº 13.802, em 2019, o mês de julho foi escolhido para conscientizar a população brasileira sobre a luta contra as hepatites virais, reforçando as iniciativas de informação, vigilância, prevenção e controle das doenças.

A professora Kelly Portela ressalta a importância de realizar essas campanhas. “Elas nos ajudam a reforçar as ações de vigilância, prevenção, controle dessas doenças, no caso do Julho Amarelo, as hepatites virais, ajudando na prevenção e detecção precoce dessas doenças”, finaliza.

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