Florence dá destaque para o Dia Nacional do Patrimônio Histórico

Florence dá destaque para o Dia Nacional do Patrimônio Histórico

Bens culturais reconhecidos no estado ajudam a preservar a riqueza cultural no Maranhão
Datas Comemorativas | 17/08/2022
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No dia 17 de agosto é celebrado o Dia Nacional do Patrimônio Histórico. A data foi escolhida em homenagem ao historiador e jornalista, Rodrigo Melo de Andrade, responsável pela criação do Iphan em 1937. O Instituto é responsável pela proteção e preservação dos bens culturais nacionais, edifícios, centros urbanos e sítios arqueológicos.

Patrimônio cultural é tudo aquilo que possui importância histórica e cultural para um país ou uma pequena comunidade, como a arquitetura, festas, danças, músicas, manifestações populares, artes, culinária, entre outros.

A cidade de São Luís foi reconhecida como Patrimônio Cultural Mundial pela Unesco, em 1997, por sua tradição cultural rica e diversificada, além do excepcional exemplo da cidade colonial portuguesa, com traçado preservado e conjunto arquitetônico representativo. 

Por se tratar de uma cidade histórica viva, pela sua própria natureza de capital, São Luís se expandiu, preservando a malha urbana do século XVII e seu conjunto arquitetônico original, com cerca de quatro mil imóveis tombados: solares, sobrados, casas térreas e edificações com até quatro pavimentos. 

Tombado pelo Iphan, em 1974, o centro histórico – localizado na ilha de São Luís do Maranhão, na Baía de São Marcos – é um exemplo excepcional de adaptação às condições climáticas da América do Sul equatorial, e tem conservado o tecido urbano harmoniosamente integrado ao ambiente que o cerca. 

As varandas e os azulejos da capital maranhense estão indicados nos mapas Varandas e Balcões de São Luís e Azulejos de São Luís com um roteiro para facilitar a localização desses bens materiais.  

Prof. Anderson Lindoso

O professor de direito da Faculdade Florence, Anderson Lindoso, destaca que São Luís é a única cidade brasileira fundada por franceses. “Este fato é determinante para a história de São Luís, pois sentimos reflexos dessa influência até hoje na sociedade ludovicense. Até então, a ilha era povoada por aldeias tupinambás. Em 1615, os portugueses expulsaram os franceses e, alguns anos depois, deram início à colonização da região. De 1641 a 1644, São Luís volta a ser invadida, mas desta vez por colonizadores holandeses, que também deixaram seus traços na nossa cultura. Ou seja, desde sua origem, São Luís demonstra sua vocação miscigenadora, ainda reforçada pela vinda de povos africanos para cá. Há, até certo ponto, uma glamourização e uma exaltação por parte de muitos deste período francês de nossa história, mas acredito ser válido ressaltar também nossas influências holandesas e, não menos importantes e muito mais tangíveis, características portuguesas, negras e indígenas”, ressaltou.

O docente disse ainda que a capital maranhense tem como marca sua diversidade cultural. “Este diferencial é resultado natural da contribuição de vários povos para a sua formação. Inclusive, nossa capital ganhou diversos apelidos, ao longo dos tempos, muito pelo seu vigor cultural: Atenas Brasileira, Ilha do Amor, Ilha Rebelde, Ilha Magnética, Jamaica Brasileira, entre outros. É fácil encontrar no dia a dia da cidade, principalmente no centro histórico, manifestações culturais variadas: apresentações de Bumba Meu Boi e Tambor de Crioula (reconhecidos pela UNESCO como Patrimônios Imateriais da Humanidade), Cacuriá, grupos de dança, entre outros grupos folclóricos. A cidade também é chamada de Museu a céu aberto, devido à sua arquitetura colonial preservada, também recebendo pela UNESCO o título de Patrimônio Cultural da Humanidade. É berço de importantes nomes da literatura brasileira, como Ferreira Gullar, Graça Aranha, Aluísio de Azevedo e seu irmão Arthur de Azevedo, Josué Montello, Nauro Machado, entre outros. A culinária também é destaque, suas lendas urbanas (como a serpente encantada que envolve a ilha ou a carruagem fantasma de Ana Jansen), suas casas de culturas, seus artistas de rua. São Luís respira e exala cultura a todo momento”, finalizou.

Florence e São Luís: uma história que se mistura

A instituição, localizada na Rua Rio Branco, centro histórico da cidade, é uma das construções tombadas pelo governo estadual e que preserva anos de história, sendo símbolo de resistência cultural e contribuindo para a urbanização e valorização do seu patrimônio. O prédio conhecido por todos como “Núcleo de Práticas Jurídicas”, onde funciona o curso de Direito e antes sediou o Colégio das Irmãs Capuchinhas, foi o berço do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

Desde 1997, o centro histórico de São Luís foi declarado patrimônio cultural da humanidade pela Unesco. A opção por instalar a Florence ali aconteceu porque, além de ser uma localização privilegiada, sempre foi um lugar de muita efervescência cultural, intelectual e econômica, sendo um lugar estratégico para a cidade. A presença da Florence também ajuda a manter viva a história local.

Sobre Alcântara 

O município de Alcântara, cidade localizada a 30 km de São Luís, também guarda registros de um importante período histórico com seu patrimônio artístico, paisagístico e arqueológico. O conjunto arquitetônico e urbanístico de Alcântara foi tombado pelo Iphan, em 1948, quando tinha como limite todo o município, sendo que a cidade de Alcântara, propriamente dita, mantinha suas características urbanas e arquitetônicas do século XVIII. Em 1948, Alcântara recebeu o título de cidade Monumento Nacional, por meio de decreto federal.

Informações sobre o docente 

Anderson Lindoso é advogado e professor de direito da Faculdade Florence. Foi superintendente de terras e habitação de São Luís entre 2013 e 2014. Exerceu o cargo de subsecretário de estado de gestão e previdência durante o ano de 2015, entre 2016 e 2019 foi secretário adjunto de educação do estado e entre julho 2019 e março 2022 foi Secretário de Estado da Cultura e Presidente da Fundação da Memória Republicana.

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