Florence destaca Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência 

Florence destaca Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência 

As Nações Unidas comemoram todo dia 11 de fevereiro o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na...
Biomedicina | 13/02/2023
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As Nações Unidas comemoram todo dia 11 de fevereiro o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência. Apesar dos esforços recentes, elas continuam a ser minoria no meio, no número de ganhadores de Prêmios Nobel e na liderança de empresas de pesquisa e investigação.

De acordo com António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas, essa desigualdade impede que o mundo aproveite os enormes talentos e inovações que estão por explorar. “É preciso ter a perspectiva feminina para garantir que a ciência e a tecnologia funcione para todos e, para tal, se pode e deve agir de imediato.

Guterres ressalta que o mundo tem somente um terço de investigadores de ciência e engenharia do sexo feminino. O que ficou ainda mais grave com a piora das barreiras estruturais e sociais que impedem o avanço delas na ciência.

O chefe da ONU acredita que os efeitos da pandemia pioram a falta de equilíbrio de gênero com o fechamento de escolas, alta na violência e maior necessidade de cuidados domésticos”, finalizou.

E para falar um pouco mais sobre isso, entrevistamos Diana Bastos, coordenadora do curso de Biomedicina da Faculdade Florence. Confira a entrevista completa:

Prof. Diana Bastos

1- 11 de fevereiro de 2015 foi instituído pelo Organização das Nações Unidas como o Dia das Meninas e Mulheres na Ciência. De lá para cá, o que vocês apontam como progresso no sentido da representatividade e na equidade de gênero dentro do fazer científico?

Desde 2015, vimos um aumento significativo na representação e equidade de gênero na pesquisa científica. O número de mulheres que ingressam em programas de pós-graduação aumentou significativamente.

 Além disso, muitas nações estão implementando políticas para incentivar a participação feminina na ciência por meio de programas de bolsas e outros incentivos financeiros. Finalmente, os governos também estão trabalhando para melhorar os salários e condições de trabalho das cientistas para tornar a profissão mais atraente para as mulheres.

2- Atualmente convivemos com o negacionismo científico, diante deste cenário, como vocês enquanto mulheres e cientistas enfrentam essa realidade?

Enfrentamos o negacionismo científico de várias maneiras. Primeiro, trabalhamos para aumentar a visibilidade das mulheres na ciência, mostrando que somos capazes de contribuir com descobertas transformadoras e inovadoras na área. Além disso, nos esforçamos para educar as pessoas sobre os princípios básicos da ciência e os perigos do negacionismo científico. Por fim, estamos lutando por mais recursos para apoiar nossa pesquisa e melhorar as condições de trabalho das mulheres na ciência.

3- Apesar dos muitos desafios, de que maneira vocês projetam o futuro para a ciência feita no Brasil e pelas mulheres?

Sim, como estudante, tive a oportunidade de observar e admirar mulheres cientistas que trabalharam no intuito de contribuir com a ciência. Hoje, continuo a obter inspiração de mulheres cientistas que desafiam os limites do conhecimento humano e nos motivam a buscar mais. Algumas das minhas principais referências incluem Marie Curie, Rosalind Franklin e Jackeline Goes de Jesus.

4- Qual foi sua principal conquista e quais suas metas para o futuro?

Acredito que o futuro para a ciência feita no Brasil e pelas mulheres é promissor. Estamos testemunhando uma crescente consciência de que as mulheres são igualmente capazes de avançar na pesquisa científica, na tecnologia e em outros campos. Por essa razão, acredito que a participação das mulheres nos esforços de pesquisa e desenvolvimento nacional aumentará cada vez mais. Além disso, estou confiante que o apoio financeiro às mulheres cientistas também aumentará, permitindo-lhes realizar seus projetos e conquistar maiores realizações.

5- Que recado você gostaria de deixar para as meninas que se interessam por ciência?

Minha principal conquista foi me tornar docente, isso me faz sentir-se próxima de inúmeros sonhos, poder contribuir de alguma forma para o crescimento profissional das pessoas é uma responsabilidade enorme. Algumas das minhas metas para o futuro são contribuir no aumento do número de mulheres na área de ciência e tecnologia, promover o empoderamento feminino e fornecer recursos educacionais gratuitos para mulheres que desejam progredir nessa área.

6- Que recado você gostaria de deixar para as meninas que se interessam por ciência?

Meninas, não se esqueçam que a ciência é apaixonante e emocionante! Acreditem em si mesmas e trabalhem duro para alcançar seus sonhos. Aprendam com os erros, pois é assim que crescemos. Aproveitem a jornada e nunca desistam!

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