26 de agosto: Dia Internacional da Igualdade Feminina

26 de agosto: Dia Internacional da Igualdade Feminina

Florence destaca importância da data e relembra lutas femininas ao longo dos tempos
Institucional | 26/08/2020
Compartilhe :

Para relembrar, homenagear e refletir a respeito do avanço na conquista de direitos femininos e sobre os desafios para atingir os objetivos globais de equidade de gênero, a data de hoje, 26 de agosto, é marcada como o “Dia Internacional da Igualdade Feminina”. A data representa um marco histórico para as mulheres pelas lutas, especificamente, pelo sufrágio feminino, por direitos civis, representatividade, política e igualdade, lutas ainda muito atuais. No dia de hoje também se celebra o Dia da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.

Lacunas de gênero

Quando falamos em lacuna de gênero nos diversos espaços sociais, destacamos a situação do mercado de trabalho, que apresenta uma disparidade que praticamente não diminuiu nos últimos 27 anos. Em 2018, segundo a Organização Mundial do Trabalho (OIT), a probabilidade de uma mulher trabalhar foi 26% inferior à de um homem, uma melhoria de apenas 1,9% com relação a 1991. Além disso, as mulheres levam muito mais tempo para conquistar espaços de liderança e chegar ao topo da carreira.

Luta por direitos

A trajetória das mulheres na luta por direitos igualitários é antiga e, embora esteja longe de chegar ao fim, já rendeu muitas conquistas. Entre os principais avanços relacionados à promoção e proteção do direito da mulher no Brasil estão o direito à educação, que foi adquirido somente no século XIX, e a conquista do voto feminino, realizada através do decreto nº 21.076 em 1932 e consolidada na Constituição de 1934.

O direito ao trabalho foi conquistado pela luta das mulheres apenas 1962, antes disso as mulheres casadas só podiam trabalhar fora de casa se o marido permitisse. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no país, entre a década de 1940 e 1990, as mulheres passaram de 2,8 milhões para 22,8 milhões no âmbito trabalhista.

Em relação à segurança e combate à violência contra a mulher, estão avanços como a criação da primeira delegacia de defesa mulher, em 1985, e a Lei Maria da Penha, em 2006.

Conquistas futuras

Embora reivindicações como o direito ao voto e ao mercado de trabalho tenham sido alcançadas ao longo do Século XX, há muitas outras conquistas que ainda devem se tornar realidade no Século XXI: igualdade salarial entre gêneros; mais políticas públicas de combate à violência contra o sexo feminino; maior atenção a questões da saúde da mulher; e participação feminina mais ativa no campo político.

A Florence destaca sua valorização pelas mulheres, algo que faz questão de pontuar tendo em vista ter, em seu cargo principal de diretoria-geral, uma mulher, bem como em coordenações de curso, departamentos e nos mais diversos espaços da sua instituição. A Florence apoia as lutas das mulheres e incentiva a presença feminina em toda a sua estrutura organizacional.

 

Notícias Relacionadas